Reunião Conselho Municipal Atenção à Diversidade Sexual_19/04/2012


Ata do Conselho Municipal de Atenção à Diversidade Sexual.

Assunto: Reunião referente ao dia 19 de abril de 2012

Iniciada às 13:00 horas do dia 19 de abril de 2012, no auditório do prédio São Joaquim da Secretaria de Participação e Parceria, a quarta reunião do ano de 2012, do Conselho Municipal de Atenção a Diversidade Sexual.

·            Informações

Franco: Primeiro informe: Estender as eleições para as outras localidades, como, zona sul, leste, oeste, atingido as periferias das cidades.
Seres de reuniões sobre os planos estamos no momento definindo a forma. Feitas diversas reuniões com o Dario e conselho: propostas de curto, médio e longo prazo.
Secretaria do governo. Quer que peguemos cada uma das propostas e estabelecer estratégias sobre como atingi-las.
Pomba: Sugeriu que cada conselheiro o faça nas pospostas de sua área. Depois vai para o jurídico do prefeito para análise técnica para solucionar o problema, aprovar o plano.
Cristiano: Sugere fixarmos o prazo para tanto
Pomba: Fala em Gts do conselho, ter reunião com poder publico para como se pode desenvolver tais propostas.  Franco: Acho que justificativa tem que ver da sociedade civil, que fez propostas, a passo que a base, parte técnica, será feita pelo poder publico.
Obs: Franco: Fará planilha “modelo” com tese no que já fez e enviará ao conselho.
Lílian: Importante ter referencias sobre contrapartidas de cada secretaria em termos financeiros. Franco: Diz que não é. São complicados, pois disseram que basta escrever estratégias para execução.
Dario, Pomba e Cristiano escreverão justificativas.
Prazo Próxima Reunião; 24/04/2012 as 15h00 (Dario, Pomba e Cris) para justificativa com ela, passarão para o poder público (Reunião com Secretario etc).
Dario: Encontro nacional dos conselheiros tutelares tratara do tema da diversidade sexual. Franco representara a CADS e Dario o conselho, para estabelecer a agenda.
Reinaldo: Sugere que e-Jovens/e-Sampa  integrem conselho. Jovens e idosos etc
Márcia Lima: há demanda muito grande nos albergue para jovens  Não aceitam roupas femininas e não respeitam o nome social, as OSs  não estão capacitadas para atender este púbico. É preciso chamar as para conversar, já que tem dinheiro público envolvido.


Edna: É um problema a trabalhar, com certeza, mas cabe lembrar que a rede de crianças e adolescente esta saturada, quase sem vagas. Franco: Pede para denunciar ao CCH/CADS porque hoje a uma interlocução da assistência social para resolução de problemas.
Reinaldo: olhar intersetorialmente com Smads e saúde ter fluxo desenhado, pessoas e recursos para cuidarem dessa população independente da Cads etc, para com isso o que pode, mas fazer a mais. Pomba: Fazermos um roteiro para que ajam independentemente. Da Cads (quem Ligar Procurar etc).

·            Próximas reuniões

Data: 09/05/2012
Dia: Quartas Feiras, na terceira semana do mês.
Horário: 14h00
Locais: Se não conseguir lugar no trabalho/cultura, as reuniões serão realizadas no ICM.
Obs: Lílian avisará do espaço no trabalho. Cads, sempre ocupada nas quartas feiras.

·            Próxima reunião

Tema: Eleição e regionais. Processo eleitoral, articulações regionais etc.
Obs: Eleição será após a parada.

Reunião Conselho Municipal Atenção à Diversidade Sexual_20/03/2012

Ata do Conselho Municipal de Atenção à Diversidade Sexual.

Assunto: Reunião referente ao dia 20 de Março de 2012.

Iniciada às 13:00 horas do dia 20 de Março de 2012, no auditório do prédio São Joaquim da Secretaria de Participação e Parceria, a terceira reunião do ano de 2012, do Conselho Municipal de Atenção a Diversidade Sexual.

·        Informes

Franco: Primeiro Informe: Segundo solicitação do FONGES – LGBT, o Conselho Federal LGBT solicitou que todas as cidades fizessem atividades para visibilizar o dia de combate a homofobia, em dias diferentes da Marcha que acontece em Brasília. A idéia da Cads com o Conselho seria fazer uma caminhada solene (à noite). A Coordenadoria em Parceria com a Coordenação Estadual se compromete em auxiliar na da logística, como contato com a CET, PM, GCM etc.  (Logo aguarda sugestões).
Pomba: acha muito bom fazer um dia depois de Brasília, por ser emblemática, inclusive a descida da Paulista e da Augusta. Ficará na organização da marcha. Roteiro é ótimo inclusive período noturno.
Franco: disse ser interessante levarmos velas na marcha. Gaybikers confirmaram presença. Segundo Informe: Fizemos vídeos e materiais de sensibilização em direitos humanos para LGBTs. O material será postado na internet.
Marcos: conversou com diretora de teatros que quer vídeos e materiais para encaminhar aos teatros. Franco solicitou a lista para que possam ser enviados. Pomba sugeriu fazermos um release. Franco disse que a Cads está providenciando.
Pomba: sugeriu criarmos uma página da CADS no youtube para vídeos. O Conselho abrirá uma página para pastas vídeos encaminhados pela CADS.

·        Plano

Franco disse que foi com Dário na Secretaria de Governos e tiveram duas reuniões com especialistas para elaborar plano. Explicitou a preocupação da Secretaria em apresentar um plano de execução viável e com duração correta para sua realização, apresenta a proposta de 5 anos.
Luz Marina fala dos planos quadrienais. Pomba sugere concorda, pois assim a próxima gestão teria tempo hábil para executar o plano, 2 anos seria pouco tempo para fins de orçamento. O Conselho concorda com plano quadrienal. Quadrienal é a praxe com mudança de governo sempre há novas avaliações.
Pomba e Franco dizem que podemos colocar no plano que o Conselho acompanhará execução e eventuais realizações de outro governo e etc.
Franco diz que agrupamos proposta por eixos:

  1. A manutenção e ampliação da rede de proteção da população LGBT.
  2. Programa de combate a homofobia.
  3. A produção de conhecimento.
  4. A garantia da sustentabilidade dos órgãos e das políticas públicas e sociais para a população LGBT.
  5. A capacitação e sensibilização sobre diversidade sexual.
  6. A promoção do desenvolvimento econômico e social da população LGBT.
  7. A garantia que políticas públicas e sociais para a população LGBT também sejam desenvolvidas nas áreas distantes do centro da cidade.
  8. Visibilidade e Comunicação.
  9. Participação e Articulação entre o Conselho de Diversidade e os demais Conselhos a níveis Municipal, Estadual e Federal.

Falou-se de deixar claro a necessidade da intersecretarialidade e intersetorialidade das ações propostas no plano. Pomba acha que tem que ser um item separado, pela importância. Paulo sugere inserir nos princípios do plano.
Lidas e debatidas a minuta do planoFranco explicou que por enquanto só foram feitas adequações de linguagem das propostas da conferência.
Pontos de destaque:  Observatório da Homofobia – a idéia é mapear e monitorar a violência homofobica.
Todo equipamento que preste serviço público à população deve receber capacitações e sensibilizações (é o espírito da proposta 8). Franco considera cabível.


Reunião Conselho Municipal Atenção à Diversidade Sexual_15/02/2012





Ata do Conselho Municipal de Atenção à Diversidade Sexual.

Assunto: Reunião referente ao dia 15 de fevereiro de 2012

Iniciada às 13 horas e 30 minutos do dia 15 de fevereiro de 2012, no auditório do prédio São Joaquim da Secretaria de Participação e Parceria, a segunda reunião do ano de 2012, do Conselho Municipal de Atenção a Diversidade Sexual.

·        Discussão específica sobre a Saúde (Celso)
·        Informes:

Dário: Franco esteve com o Secretário de Governo, que nos colocou em contato com a advogada da secretaria; passamos o histórico e as propostas da II Conferência Municipal LGBT e ela nos ajudará na elaboração do plano municipal de combate a homofobia. Nos enviará algo até semana que vem já feito convite para vir na próxima reunião e nos informar quais propostas do plano já podem ser definidas via decreto (um decreto para institucionalizar o plano e outros estabelecendo formas de realizar o plano). Pomba entende que o ideal é trabalharmos com diretrizes, e não propostas concretas (no plano). Celso só acha ruim pela questão dos prazos, pois esta gestão está acabando e o plano é intersetorial, exigindo grande esforço para que aconteça. Não sabemos como será a nova gestão. Dário diz que já fizemos contato com todas as secretárias, via ofício/CADS, mas como não responderam, Franco falou com secretário da SMPP, para tentar realizar apoio das secretarias, estamos nesse ponto. Paulo fala da importância de termos o decreto do plano aprovado nessa gestão, para podermos pressionar a próxima a cumpri-lo. Pomba diz que plenária do movimento LGBT paulista quer discutir plano municipal, aonde temos que fazê-lo. Indaga se podemos usar auditório da prefeitura em um sábado. Paulo confirmará. Dário considera que é importante o sábado para fins de melhor comparecimento da sociedade civil. Pomba diz que assim podemos já ter adiantado o plano municipal. Reunião aberta com a sociedade civil para questão do plano. Dr. Walter considera que não precisamos nos preocupar com a próxima gestão, mas fazer plano de tal sorte que a próxima gestão tenha que assumi-lo (não tenha que descumpri-lo), estabelecendo-o como política pública.

Saúde

Celso fala que temos que discutir dados da epidemia, interfaces e etc. Reginaldo fala sobre diversidade e propôs formação de GT para trabalhar o tema, porque epidemia inicialmente trabalhou com conceito de “grupo de risco”, hoje superado pelo conceito de “vulnerabilidade”, de forma não estigmatizante. Prevenção não se limita a dizer para usar preservativo, mas também empoderar as pessoas em situação de vulnerabilidade, diálogo etc. Ficou-se por um tempo “proibido” falar da vulnerabilidade da população LGBT, não se fala para fugir do estigma, mas é preciso tocar no assunto. Por isso a importância do GT. Importante assim diálogo da CADS para tanto: como fazer prevenção de massa sem estigmatizar e sem voltar a noção de grupo de risco. Paulo fala que concorda, mas que temos que ter cuidado para não dizer que a AIDS aumenta entre jovens gays, pois aumenta entre jovens homens em geral e dizer aquilo traz de volta noção de “grupo de risco”. Dário diz que a saúde deve ser trabalhada de forma integral, e não apenas no viés da AIDS. Tem impressão de que a sociedade civil focou-se apenas na AIDS, ignorando o restante. Não se podendo ignorar AIDS, mas não se pode ficar só nela. Reginaldo concorda, mas diz que quando fala em “tocar no assunto” da AIDS é no sentido de a omissão ser estigmatizante, donde temos que deixar de nos omitir sem que gerar estigmatizações. Celso diz que um dos desafios com o movimento social é a não-substituição da política de direitos humanos pela política de prevenção. Temos que ver como trabalhar a prevenção no contexto do combate a homofobia. Logo o plano de combate a homofobia deve se alinhar a esse tema (HIV+ no SUS, quando se deve oferecer tratado de qualidade), mas devemos evitar que as pessoas cheguem no SUS com HIV+. Reginaldo: a contaminação pelo HIV é resultado de um histórico de opressão e vulnerabilidade. Dr. Walter considera fundamental entendermos todo o histórico de exclusão, entendê-la, este é o caminho. Enquanto se combateu o racismo pelo racismo, não deu certo, mas quando se discutiu o valor do negro, começou a dar certo, donde o mesmo valerá para LGBTs, que são discriminados pala própria família. Celso diz que se instituições de saúde não atendem o marco legal, devem ser denunciadas. O sistema de saúde tem escrito normas, mas não se muda comportamento por normas, isso ocorre por um processo de diálogo com as bases (sociedade civil). Temos que estimular a denúncia se o SUS não atende adequadamente a população LGBT.
Pomba diz que o governo federal vetou propaganda direcionada a LGBTs. Em 2002, houve propaganda para gays no foco da família, discutindo a importância do preservativo. Sociedade tem que saber que o governo está do nosso lado. Quer saber se parceria de ONGs e trabalho de prevenção do Arouche têm dado resultados. Dindry diz que o trabalho é de cidadania, diálogo e esclarecimento. População local notou melhora na limpeza e no comportamento de quem freqüenta a praça. Houve um crescente positivo sobre o trabalho. Dário devido a dificuldades na falta de articulação entre secretarias, devemos melhorar esses diálogos, hoje muito burocratizados, o que é um grande problema na execução das políticas respectivas (prevenção para pessoas sem moradia, e educação etc). Movimentos sociais muitas vezes não se identificam com o governo, havendo tensionamento e desconfiança ao invés de diálogo. Instituições por vezes dialogam somente em um primeiro momento, depois tratam movimento com repressão, gerando desconfiança nos novos temas... Devemos restabelecer relação de confiança dos grupos vulneráveis de coisa pública. Cristiano: considera que não dá para mensurar exatamente resultados de trabalhos de prevenção, mais ter impressão positiva. A vulnerabilidade é grande na comunidade gay e sua superação depende de como se trabalha o tema. Já ouviu discursos de pessoas LGBT religiosas de que, tendo descoberto serem soropositivos, por considerarem não ter salvação e não ter esperança de acolhimento pela família, igreja e comunidade, para que se cuidar? Logo, vulnerabilidade decorre de homofobia. Paulo retoma a fala de Celso para concordar que normas sozinhas não mudam comportamentos, mas que elas são importantes para organizarem o sistema e salvaguardarem direitos, sendo elas, assim, importantes e necessárias, embora, evidentemente, desde que feitas com o devido diálogo com os movimentos sociais.
Lílian diz ser necessária confiança da população no serviço público. Sobre a saúde do trabalhador, considera que a promoção de seminários é um dos mecanismos de difunde a o diálogo entre os diferentes setores do governo. Sendo aprovado o seminário, é importante conselho ser ouvido, mais deve ser feito logo, pois já se está analisando questões do seminário na sua secretaria.  Dr. Walter: o problema não é homofobia, ela é só preconceito em geral, um retrato do recrudescimento atual tradição e preconceitos em geral. O acolhimento é muito importante. No instante em que a pessoa entra, ela é acolhida na Comissão Municipal de Direito Humanos. Há um circulo de trabalho: acolher e ensinar a acolher. Reginaldo concorda com Cristiano sobre auto-estima ser fundamental: faz prevenção quem tem projeto de vida, idéia de que será um amanhã melhor. Quem tem que procurar comida no lixo não se preocupa com prevenção DSTs. A saúde não dá conta de tudo sozinha, é preciso trabalhar em rede. Temos que criticar construtivamente, mas valorizando a coisa pública – privatização não é salvação da pátria. O serviço público não é o ideal hoje, temos que denunciar quando necessário, mas ele deve ser um aliado, até porque não trabalha sobre o lucro como o setor privado. Dário: o desmantelamento realmente só favorece privatização, devem existir locais de operações de políticas públicas para amparar a sociedade civil. Reginaldo: necessitamos de apoio recíproco para pressão política.
Celso: nem sei como explicar a quantidade de produção de AIDS. Propõe pontes que nos façam refletir melhor como resolver esse problema. Questiona o que é a família para o governo e para a igreja. Diz também que a quantidade de propostas de editais é muito pequena. Sua idéia é juntar a Rede SUS com a Rede de Combate a Homofobia, mas indaga de que forma o conselho pode ser mais ativo e agir junto com a saúde. Dário: uma das preocupações da última conferencia foi exatamente fazer esse movimento. O conselho como um corpo acaba não assumindo esse problema. O plano vem a partir do que vem da conferência. Temos as propostas da conferência, que iremos transformar em um plano. O plano não é propriamente do governo, mas um pacto da sociedade civil com o governo. Lílian: a intenção do seminário é de chamar os grupos e colocar a voz dessas pessoas que realizam esses trabalhos. Na outra reunião foi colocada a organização do plano. Dário fez uma proposta de fazermos uma agenda, para trocarmos idéias para poder preparar estratégias. Pensa em fazer algumas articulações.
Maria Silva: tudo o que foi falado aqui eu já ouvi muitas vezes. Teve avanços sim, mais vocês falam assim: “Vocês das Secretárias tem que fazer alguma coisa”, não pensem vocês que nós não tentamos. É muito difícil fazer um trabalho que pegue todas as Secretarias.
Dário: as propostas são propostas da sociedade civil. Acho que já temos essa proposta. Mas até quando vamos ficar propondo? Dr. Walter: o trabalho deve ser feito corpo a corpo, todos trabalhando em uma só coisa, e colocar os pés no chão. Está sendo criado um núcleo de Direitos Humanos nas Sub-Prefeituras.
Lílian: minha proposta é montar um grupo com o pessoal do Arouche, e montar uma agenda, para ouvir a população do Arouche. Dário: o processo é como dar conseqüência no que foi dito. Pensar em curto, médio e longo prazo sobre o que deveria ser feito.

Divulgue o nosso blog

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More